20 anos sem Audrey Hepburn

A edição de Maio da revista Vanity Fair traz na capa o grande ícone do cinema, a atriz Audrey Hepburn. A publicação homenageia Audrey, 20 anos após a sua morte, que ocorreu em Janeiro de 1993.

Foto da revista Vanity Fair colorida posteriormente. Roma 1960

Eu sou apaixonada pela Audrey e sempre tive vontade de fazer um post sobre ela por aqui, então vou aproveitar a homenagem da Vanity Fair e fazer a minha também!

 Capa da Vanity fair de Maio de 2013 e em Roma, 1953

Para quem não sabe, Audrey Kathleen Ruston, ou simplesmente Audrey Hepburn, era belga, nascida em 4 de maio de 1929, filha de uma Baronesa Holandesa com um banqueiro Britânico. Passou sua juventude dividida entre a Holanda e a Inglaterra, onde começou a estudar balé, mas acabou sendo desencorajada por uma professora por ser muito alta para a dança!

Acabou seguindo carreira de modelo fotográfica, para ajudar a família, e mais tarde interessou-se pela atuação. Logo no início da sua carreira de atriz já começou a encantar escritores e diretores, e logo foi convidada para atuar no filme "A Princesa e o Plebeu", atuação que lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz, além da indicação ao Globo de Ouro.

Após um ano e meio de licença-maternidade, voltou a Hollywood para estrelar "Bonequinha de Luxo", em um papel que a transformaria em um ícone e pelo qual seria lembrada para sempre. Por viver a prostituta de luxo Holly Golightly ela receberia sua quarta indicação ao Oscar.

Audrey foi a quinta artista, e a terceira mulher da história, a conseguir ganhar as quatro principais premiações do entretenimento americano, o EGOT, que significa Emmy, Grammy, Oscar e Tony. E em 2009 foi eleita a atriz de Hollywood mais bonita da história, sendo considerada até hoje um ícone de estilo e a terceira maior lenda feminina do cinema, de acordo com o American Film Institute.

A atriz se casou e se divorciou 2 vezes, teve dois filhos (um de cada casamento). A publicação da Vanity Fair traz fotos justamente do período em que Audrey estava vivendo em Roma, casada com seu segundo marido, o psiquiatra italiano Andrea Dotti. Audrey deu a luz o seu segundo filho, Luca Dotti, em 1970. O casal morou por um ano em Roma, para em seguida a atriz ir viver na Suíça com os dois filhos.

 O primeiro casamento em setembro de 1954, com o ator Mel Ferrer / O segundo casamento em 1969 com Dr. Andrea Dotti

 Audrey com o primeiro marido, Mel Ferrer em 1958 /  Com o segundo marido, Dr. Andrea Dotti em Siena, 1969

Audrey com Mel e Sean Ferrer, seu primeiro filho - 1960 / Audrey com seu segundo filho Luca, em 1970

Audrey e Mr. Famous no aeroporto de Roma em 1958

Audrey passeando com seu Yorkshire Mr. Famous, sempre chiquérrima de Balenciaga, Hermès, Givenchy em 1959

Mais um poudo do Street style da Audrey, em 1968 e 70

Após o segundo divórcio, em 1982 acabou conhecendo Robert Wolders, com quem viveu junto até sua morte, em virtude de um câncer de apêndice, em 20 de janeiro de 1993, na cidade de Tolochenaz, Suíça.

Ah, antes disso, em 1987 deu início ao seu mais importante trabalho: o de Embaixatriz da UNICEF. Audrey, tendo sido vítima da guerra, sentiu-se em débito com a Organização, pois foram eles que chegaram com comida e suprimentos após o término da Segunda Guerra Mundial, salvando sua vida.

Audrey passou seus últimos anos em incansáveis missões pela Unicef, visitando países, dando palestras e promovendo as causas sociais! Realmente um exemplo de mulher! :)

A Vanity Fair, além das fotos traz relatos de seu filho Luca Dotti, que faz algumas revelações, incluindo o que ela pensava sobre a sua imagem e o seu envelhecimento. “Ela achava que tinha o nariz e os pés grandes, e que era magra e não tinha peito suficiente”, diz Luca, filho do segundo casamento, que durou 13 anos. “Ela olhava-se no espelho e dizia: Não entendo por que razão as pessoas me acham bonita”.

Já o envelhecimento era visto com naturalidade pela atriz, diz o filho. “Ela sempre se mostrou um pouco surpresa com os esforços que as mulheres faziam para parecerem mais novas. E ficava muito feliz com o seu envelhecimento porque isso significava mais tempo para si, mais tempo para a família”, diz o filho.

Depois disso tudo tem como não amar Audrey?!

Eu não resisti e tirei uma foto com ela no museu de cera em Hollywood! ♥